Navegando na web a procura de conteúdo sobre melhores práticas para o SharePoint, me deparei por ironia com o blog do nosso conhecido Bem Curry reconhecido como MVP pela Microsoft.
Ele lista as piores 10 práticas administrativas de SharePoint em sua palestra na Best Practices Conference 2009 – BPC 2009.
Ele começa falando que uma boa prática deve ser: adaptável à cultura, política, negócio, e segurança do negócio; é simples, alinhada à estratégia organizacional, fornece prática intencional e deliberada para um dado conjunto de requisitos e é sempre diferente entre setores diferentes (cada caso é um caso). Ele definindo também os componentes de uma prática ruim como: ignorar avisos de especialistas, não se atentar aos requisitos do negócio, conflitos diretos com design e ignorar a cultura corporativa. Ben avisa que, na verdade, listaria mais que 10 práticas ruins sem ordem estabelecida:
1. Metodologia de implantação inexistente: Para listar apenas alguns exemplos de um plano mínimo de implementação: ter os stakeholders envolvidos, colher requisitos, criar um plano de projeto, treinar, prototipar soluções, executar um plano de teste e documentar, documentar, documentar...
2. Falta de requisitos: É crucial colher requisitos tanto de negócios, técnicos, de desempenho, e de políticas. A definição de “necessidade” e “desejo” e a priorização de acordo com estes pontos é um ponto de partida ao avaliar os requisitos colhidos.
3. Treinamento insuficiente: Todos podem se beneficiar de treinamentos, e é especialmente importante quando da implantação do SharePoint.
4. Falta de plano de governança: Ben listou alguns poucos requisitos de governança: backup/restauração, relatórios de usos, taxonomia, retenção, antivírus; autenticação e versionamento.
5. Não usar soluções de personalização: A menos que você use soluções, é difícil manter a coerência, e os custos de manutenção podem aumentar drasticamente.
6. Planejamento e testes de Recuperação de Desastres (Disaster Recovery - DR) insuficientes: Mesmo com um plano de recuperação de desastres abrangente, é altamente provável que nem tudo irá ocorrer sem problemas na primeira vez que o plano é posto em ação, mas sem nenhum plano, bem, você não gostaria de estar nesta situação.
7. Falta de planejamento de capacidade e testes: Porque o que funciona para um usuário talvez não funcione para 500. “Planeje para o pior, espere pelo melhor”.
8. Nenhum gerenciamento de configuração/mudança: Como no planejamento de DR, sem ele você está realmente querendo problemas.
9. Solucionar todo problema com SharePoint: O SharePoint é uma ferramenta, e você precisa utilizar a ferramenta correta para cada tipo de trabalho. Para algumas poucas áreas Ben sugeriu que o SharePoint provavelmente não deve atender são: CRM, ERP, tempo e despesas, gerenciamento de portfólio e gerenciamento de recursos.
10. Nenhuma organização da informação / arquitetura da informação: Porque todos sabem, “lixo entra, lixo sai.”
11. Resolver todos os problemas com código: Ben sugere o uso de WebParts originais a maior frequência possível, e referir-se aos requisitos de negócio originais antes de customizar o SharePoint.
Falando em particular depois de sua sessão, Ben mencionou que sua principal preocupação ao palestrar na BPC era de ter certeza que suas observações fossem captadas corretamente pela platéia que precisa voltar ao trabalho e aplicar aquilo que aprenderam. ;)
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
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