Cara, você tem que ler o livro "Fernão Capelo Gaivota" de Richard Bach. Um dos melhores livros já escrito. Linguagem simples e gostosa de ler. Você vai pirar o cabeção e ter vários insights! COMPRE!! Custa só R$30 reais na Livraria Cultura: http://goo.gl/A1gNAe
O Richard Bach foi piloto da Força Aérea Americana e "Fernão Capelo Gaivota" foi o seu primeiro livro de vários que ele escreveu, gooooogla aí sobre o cara.
Quem me indicou foi o Adriano. O Adriano é outra lenda viva. Um raper que conheci a uns dias atrás em um estudio em São Paulo. Ficamos conversando por quase 4hs e ele me contou altas histórias e me indicou alguns livros. A história do Adriano é MUITO LEGAL! Outro dia escrevo sobre ele, e mostro uma foto que tirei, acho que vale a pena compartilhar. Ele foi o único amigo que o finado Maurinho (Sabotage) teve na infância. Aquela música "Um bom lugar" foi escrita por ele junto com o Sabotage (...tipo Rafinha e o Adriano, milagre em dobro, o livramento vem pros manos... conhece?). O Grupo de Rap na época se chamava America Rap. O filme "O Invasor" dirigido por Beto Brant que conta a "história" do Sabotage, não conta nada do que era a vida dele antes dos 20 anos de idade, antes dele ir morar no Brooklin. Estou escrevendo isso, porque acredito que mais importante que o livro é quem o indicou. Como dizia Santa Teresinha: talvez você possa ser a única página do evangelho que o seu irmão terá acesso. Se o Adriano não tivesse me falado sobre esse livro, eu não saberia. É como dizem por aí: o melhor presente que você pode dar a alguém é o seu tempo, sua atenção, sua dedicação ou uma indicação hehehe.. mas enfim, vamos para a outra história...
O livro "Fernão Capelo Gaivota" é uma fábula. Conta a história de uma gaivota no meio de outras que pensa diferente. Enquanto todas as aves utilizam o voo apenas para sua alimentação, Fernão quer ir além... mas em um determinado dia Fernão acaba sendo excluído de seu grupo por caminhar no contrafluxo, ou seja, todos enxergavam seus ideais como absurdos e inaceitáveis, daí ele se isola e começa a viver acreditando na liberdade e superação que devia haver em todas as gaivotas.
Fernão tinha como maior objeto voar sempre mais alto, vencendo as próprias limitações até chegar à perfeição. Enquanto as outras aves faziam vários rasantes durante o dia e se cansavam, ele voava mais alto para fazer apenas um e pega sua comida.
As outras gaivotas do bando ignoravam esse seu jeito de ser. Elas aceitaram o perfil imposto: gaivotas não voam como os gaviões, e pronto. Mas Fernão era questionador por natureza, seu espírito de revolta não aceitava as barreiras impostas. Por que não podia voar rápido como os falcões? Por que não podia voar à noite como as corujas? Por que não podia fazer vôos rasantes como os pelicanos e albatrozes? Por que? Por que?? Por que??? Why not? Fernão Capelo pensava.
Às vezes parecemos talhados em pedra. Não conseguimos ceder para aprender. Fernão pagou um preço muito alto por se recusar a seguir o destino traçado para o bando. Foi julgado, banido do grupo. Mas daí ele voou até o céu. Então descobriu que ali havia gaivotas que pensavam como ele. Elas também tinham o mesmo sonho: ir além da mesmice, superar obstáculos, mediocridade como diz o meu mentor. VENCER A SI MESMAS.
Tocamos o céu cada vez que crescemos espiritualmente. A perfeição não tem limites.
As gaivotas que temem a estrada para a perfeição, não voam além da mediocridade. As que corajosamente enfrentam os desafios porque desconfiam de tudo que é finito, vão a qualquer lugar sempre que quiserem. Assim é a nossa vida, as pessoas que estão ao nosso redor.
Para vencer as próprias limitações é preciso acreditar que pode. É preciso sentir que já conseguiu. É preciso ignorar que nos encontramos presos dentro de um corpo limitado. Como diz um amigo: tudo já foi gerado, você só tem que ir lá e pegar!
Nosso voo mais difícil será aquele que nos levará ao aprendizado do verdadeiro significado da BONDADE e do AMOR. Afastemos a idéia de limitação e alçaremos voos ao infinito.
Jesus, a nossa Grande Gaivota, foi ele mesmo, com toda a liberdade. Fez o vôo mais perfeito da história da humanidade, além dos limites do próprio corpo. Ele também foi considerado um esquisito pelo bando. Contudo, levou o seu projeto até o fim. Não temeu, não recuou. Avançou sempre, mais e mais. O bando continuou na terra preso à própria limitação, não por falta de estímulo, convite, exemplo. Simplesmente porque não acreditou que seria capaz de vencer, de se tornar maior, de alçar voo para novos horizontes.
Precisamos praticar a nossa visão e todos os nossos sentidos, até a exaustão, para que possamos ver a LUZ VERDADEIRA em cada ser humano. Ou, como disse Bach nesse trecho "A gente tem que praticar e ver a gaivota autêntica, o bem em todas elas, e ajudá-las a vê-lo em si mesmas. Foi isso o que eu quis dizer com amor. E é divertido, quando a gente pega o jeito da coisa”.
Quando Jesus nos deixou ele quis que usássemos os seus ricos ensinamentos, praticássemos os seus exemplos, descobríssemos a nós mesmos, um pouco mais todos os dias.
A felicidade suprema de um ser humano será no dia em que ele, ainda que por apenas um instante puder ver as pessoas como Jesus as vê. Então, nesse dia se realizará a Jerusalém celeste dentro do nosso coração: não haverá mais medo, ressentimento, raiva, ódio, ciúmes. Só o AMOR comandará a nossa vida. Compreenderemos que o céu não é um lugar, mas um estado de espírito.
Leia o livro e me enviei um e-mail, vamos conversar: fabio.pessoa@hotmail.com
Um abraço.
Para o voo alto e rasante!